No espaço de três anos letivos, entre 2012/13 e 2015/16, número de alunos transferidos de escola por motivos disciplinares passou de 162 para 75. Tutela recusa metade dos pedidos.
Sou da opinião que a transferência de escola por motivos disciplinares, na maioria dos casos, apenas empurra o problema de um lado para o outro. Não é a mudança de estabelecimento por si só que irá alterar comportamentos. O insucesso escolar, o abandono familiar, a falta de uma política de proximidade para com o aluno a manter-se, irá mostrar a sua desintegração social mas apenas noutra escola. O problema tem de ser resolvido no local e só em casos muito pontuais é que a mudança em si pode ser encarada como algo positivo.
Só é pena que estas notícias saiam cá para fora sem conhecermos as conclusões da redução (positiva claro) e o motivo de tanta recusa por parte da Tutela.
Uma referência ao conteúdo da notícia do DN que fala sobre… a segurança nas comunicações entre governantes. Deve ser uma partida de carnaval, só pode…
Transferências compulsivas de escola baixam para a metade
(Pedro Sousa Tavares – DN)
E Daniel Sampaio afirma
“A indisciplina é grande no 3.º ciclo”
(Pedro Sousa Tavares – DN)
Algo que o ComRegras já indicou nos seus dois estudos sobre indisciplina com dados das escolas. Fica o gráfico do último estudo.