Não pretendo alarmar ninguém, mas é difícil ver notícias de alunos ou ex-alunos que entram escola adentro e matam a sangue frio, sem pensar que mais dia, menos dia, uma desgraça deste calibre pode chegar às nossas escolas. Mais vale prevenir do que remediar e certos assuntos não podem ser tabus.
Ainda recentemente um aluno levou uma arma para uma escola do 1º ciclo, é verdade que não tinha o intuito de fazer mal a alguém, mas o aviso que é possível levar uma arma para uma escola foi feito.
Infelizmente já passei pela experiência de ter um aluno que fazia vídeos macabros e ameaçadores. Acreditem que foi muito inquietante e chegou-se a pensar que o pior podia mesmo acontecer.
Nada nem ninguém pode prever uma desgraça desta dimensão, nem existem mecanismos que impeçam a 100% a maldade humana, mas algo pode e deve ser feito, ficam algumas propostas:
– Reativar o observatório de indisciplina escolar;
– Registar e analisar todas as participações e medidas disciplinares aplicadas na escola;
– Fazer um paralelo com os dados da escola segura e aprofundar a articulação entre instituições;
– Aumentar o número de psicólogos nas escolas e reforçar as instituições que podem fazer um trabalho de recuperação de alunos com claros distúrbios de agressividade e impulsividade;
– Obrigar os encarregados de educação que tenham filhos com altos índices de indisciplina escolar a frequentarem formação específica;
– Penalizar os pais que sejam negligentes.
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É simples. Resolvam o problema do bullying nas escolas e a legislação de acesso às armas. Invariavelmente estas situações estão associadas ao bullying e à facilidade de acesso às armas. Ao longo da minha carreira sempre assisti a insensibilidade no tratamento destas situações, As vítimas são rotuladas de mimadas.
Professores a matar alunos. Muito melhor, sim senhor. Ao Brasil ninguém faz sanções.