A CONFAP sempre muito preocupada com quem ficam as crianças em período de férias, sendo uma forte defensora do ensino a tempo inteiro, vem levantar a questão dos pais que trabalham no ensino privado e de não poderem acompanhar os seus filhos. Se a ideia é pressionar os privados indo ao encontro do pedido de António Costa, acho muito bem que a questão seja levantada, mas se a ideia é criticar, ainda que de forma indireta o encerramento das escolas nos dias 30 e 7 de dezembro, é preciso lembrar que não vivemos em situações normais e a exceção pode ser resolvida com os planos “B” que todos os pais têm.
Na minha cabeça e realço que é apenas na minha cabeça, nunca sei muito bem para que lado é que a CONFAP rema, pois sendo a maior representante dos pais e eu sou pai, gostaria de ver a CONFAP muito mais ativa na defesa das Escolas, dos alunos, dos pais, ficando às vezes a sensação, que a defesa do Governo/Ministério da Educação é prioritária, numa versão demasiado política quando a Escola não tem, ou não deve ter nada de política.
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Quando o Papa veio a Portugal e foi concedida tolerância de ponto, não perguntaram quem é que ficava com as crianças. Tolerâncias de ponto acontecem, feriados também. Devia chamar-se Confederação Nacional dos Pais que Não Querem Aturar os Filhos.