Subscrevo a posição da Associação de Professores de Português, em aceitar uma “revisão ligeira” do novo acordo ortográfico. Nunca concordei com rasgar o atual acordo, existem uma série de palavras que foram melhoradas, nomeadamente as que tinham consoantes e que não eram lidas. Concordo com uma escrita o mais aproximada possível da verbalização, é curioso assistir à minha filha de 7 anos cometer erros na escrita e depois dizer “Pai, mas não é assim que se diz…”. Fico a pensar que ela tem toda a razão e que só complicamos a nossa escrita com regras e regrinhas, só porque sim. A língua portuguesa lembra-me um amontoado de burocracia e para se escrever bem é preciso ser-se um especialista.
Fica parte das declarações da presidente da Associação de Professores de Português (APP), Edviges Antunes Ferreira:
A responsável realçou ainda, que observando as contestações ao AO90, “o nível etário das pessoas é bastante elevado, em média, o que significa que há sempre aquelas vozes, que são os ‘Velhos do Restelo’, que tudo que seja mudança, não a vêem com bons olhos “.