Sou da opinião que não deveriam existir concursos extraordinários. Extraordinário é algo raro, que só acontece uma vez, mas infelizmente o extraordinário tornou-se regular, aliás, desde o tempo da Troika que o “extraordinário” mudou de significado, agora é algo aplicado todos os anos enquanto for conveniente…
As vagas deviam ser abertas para todos, e quando digo todos, refiro-me a professores do quadro e contratados, independentemente do seu tempo de serviço. A natural recuperação de vagas permitiria que os professores contratados vinculassem e todos ficariam satisfeitos.
Esta BCE encapotada tenta acalmar os professores e ir ao encontro das orientações da União Europeia, mas não agrada a ninguém. Doze anos de serviço é muito tempo, é um concurso apenas para alguns e não cumpre com a obrigatoriedade dos 3 anos de serviço e respetiva vinculação, sendo constantemente ignorada com contorcionismos legislativos…
E quem tem doze anos de serviço não pense que tem garantida a sua entrada, reparem na alinea b).
Fonte: FENPROF
Também não concordo com os “extraordinários “. Realmente, a haver concurso deveria ser para todos.
Já agora, os que vincularem em que escalão são colocados? Em função do número de anos de serviço? É que se assim for mais desigualdades surgirão. Sou do quadro de agrupamento, tenho 19 anos de serviço e estou “congelada” no 2° escalão desde a reestruturação das carreiras.
Os sindicatos falam de vários assuntos mas no que respeita a descongelamento e ajuste de progressões, nada.
…os enteados e sobrinhos dos políticos, não?!