Numa altura do diz que disse, mas que afinal já não disse, Tiago Rodrigues veio a terreiro acalmar as hostes dizendo que as mudanças serão graduais. Depois de anunciarem que as mudanças podiam ocorrer já no próximo ano letivo e no início de cada ciclo, afinal estas serão graduais. Ao ler graduais, ocorre-me uma fase de teste e uma fase de teste, pode significar escolas-piloto.
Concordo com a ideia de não massificar algo que implicará obrigatoriamente ajustes futuros. Mas o problema de não entrar em força é a instabilidade política, e essa instabilidade pode deitar abaixo qualquer mudança estrutural. A necessidade de um pacto a médio longo prazo, é essencial para estabilizar a educação.
Sobre os concursos extraordinários, apesar da boa notícia de que existe abertura para mais colegas contratados acederem ao quadro, tudo o que seja extraordinário (que de extraordinário já não tem nada), seletivo e não acessível a todos, cria injustiças que podiam perfeitamente ser evitadas.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu nesta terça-feira que todas as mudanças que estão a ser debatidas para o sector serão implementadas de “forma gradual”.
O Ministério da Educação tem indicado que está a trabalhar numa “flexibilização curricular”, que passará por entregar às escolas uma parte (25%) da definição dos currículos, por uma definição das aprendizagens iniciais e pela definição das competências-chave que os alunos devem ter à saída da escolaridade obrigatória.
Tiago Brandão Rodrigues confirmou também que é intenção do Governo abrir novos processos de vinculação extraordinária nos próximos anos lectivos, que se seguirão à entrada para o quadro, ainda este ano, de cerca de 3400 professores contratados.
Foi preciso o A.Costa acabar (por enquanto) com tanta agitação e “formação” e mais o séc. XXI nas escolas!
É que com tanta diversão offshore e CGD e BES e sei lá mais o quê, calhando ainda se avançava com isto a todo o vapor.
Eu cá proponho A. Costa a ME.