Entendendo o problema de alguns pais, eu também os tenho, friso que a Escola nãon é o local onde se deixam filhos para se poder ir trabalhar… Mas, infelizmente, tornou-se quase nisso!
Texto que enviei para o endereço de correio eletrónico do senhor que assina isto:
Ex.mo Senhor Isidoro Roque,
A linguagem dos direitos é muito boa de articular. Fica mal manipular. E falar sem saber.
Mas aquilo que é direito ou deixa de ser resulta da lei. O senhor tem direito a trabalhar. Os professores têm direito a fazer greve e a não ser substituídos durante a greve.
Essa garantia existe para que a greve sirva para alguma coisa.
Se não gosta da lei, candidata-se a deputado e propõe mudá-la. Ou faz uma petição com uns milhares de assinaturas e talvez consiga.
A lei proibe explicitamente (é ir ver antes de escrever asneiras) a substituição de trabalhadores em greve. E isso gera coimas pesadas a quem o permitir.
Os ATL funcionarem fora dos seus horários normais é substituição de trabalhadores em greve. Logo qualquer diretor que o permita estará a cometer uma contraordenação muito grave.
Paga o senhor a coima?
Pois é…. uma greve é uma coisa chata. E os professores fazem falta…. Pois….
Lamenta-se ver que o fascismo epidérmico antigreves (e para mais ignorante) chegou aos dirigentes das Associações de Pais.
Faço minhas as suas palavras. Realmente, parece que o direito à greve é de todos com exceção dos professores. Que eu saiba, todas as greves para terem impacto, têm de incomodar. Os pais devem ter um plano B como sempre aconteceu ao longo de décadas. Parece-me que a atual geração de pais só enxerga o seu próprio umbigo.
Entendendo o problema de alguns pais, eu também os tenho, friso que a Escola nãon é o local onde se deixam filhos para se poder ir trabalhar… Mas, infelizmente, tornou-se quase nisso!
Texto que enviei para o endereço de correio eletrónico do senhor que assina isto:
Ex.mo Senhor Isidoro Roque,
A linguagem dos direitos é muito boa de articular. Fica mal manipular. E falar sem saber.
Mas aquilo que é direito ou deixa de ser resulta da lei. O senhor tem direito a trabalhar. Os professores têm direito a fazer greve e a não ser substituídos durante a greve.
Essa garantia existe para que a greve sirva para alguma coisa.
Se não gosta da lei, candidata-se a deputado e propõe mudá-la. Ou faz uma petição com uns milhares de assinaturas e talvez consiga.
A lei proibe explicitamente (é ir ver antes de escrever asneiras) a substituição de trabalhadores em greve. E isso gera coimas pesadas a quem o permitir.
Os ATL funcionarem fora dos seus horários normais é substituição de trabalhadores em greve. Logo qualquer diretor que o permita estará a cometer uma contraordenação muito grave.
Paga o senhor a coima?
Pois é…. uma greve é uma coisa chata. E os professores fazem falta…. Pois….
Lamenta-se ver que o fascismo epidérmico antigreves (e para mais ignorante) chegou aos dirigentes das Associações de Pais.
Cumprimentos,
Luís Braga
Muito bem.
Faço minhas as suas palavras. Realmente, parece que o direito à greve é de todos com exceção dos professores. Que eu saiba, todas as greves para terem impacto, têm de incomodar. Os pais devem ter um plano B como sempre aconteceu ao longo de décadas. Parece-me que a atual geração de pais só enxerga o seu próprio umbigo.
Sr Luis Braga, tiro-lhe o chapéu por ter enviado esse texto. Os meus parabéns! Cumprimentos.
Muito bom texto
…afinal em que país estamos….
Muito bem respondido!
Afinal os professores fazem falta…