De louvar o que alguns sindicatos de professores estão a fazer no apoio aos profissionais de saúde. Acredito que muitos professores estarão disponíveis para doar uma pequena percentagem do seu vencimento para colaborar com o SNS.
Fica aqui o desafio para que os sindicatos se unam e criem uma única campanha para que todos os professores, associados e não associados, possam participar.
Estarei naturalmente à disposição para participar e divulgar essa iniciativa.
Coronavírus: professores dão 300 viseiras ao Hospital de Viseu
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) vai doar 1.500 viseiras de proteção aos profissionais de saúde dos hospitais da região para fazer face ao novo coronavírus.
Para o Hospital de Viseu, serão entregues 300 viseiras. A iniciativa é feita em parceria com a Federação Nacional de Educação, na qual o SPZC se integra. Ao todo, a nível nacional, serão distribuídas cinco mil viseiras.
Joaquim Messias, porta-voz do SPZC, justifica ao Jornal do Centro a iniciativa pelo facto de este ser “a nossa forma de demonstrarmos a nossa gratidão e apoio a todos os profissionais de saúde”.
“Todos temos de fazer um esforço. Ouvimos hospitais e médicos e percebemos quais eram as necessidades mais prementes. Foi identificada esta situação da falta de viseiras. É aquilo o que estamos a dar e é também o contributo do SPZC para tentar minimizar as consequências da pandemia”, acrescenta.
A produção das viseiras está a ser feita por uma fábrica do Norte do país. “Elas não são importadas. Com isto, privilegiamos a produção nacional e contribuímos para a economia. Através de um esquema de transportes que estamos a organizar, as viseiras estão a ser encaminhadas para os diversos hospitais, com um circuito que está preparado para isso e contactos feitos para todos os hospitais”, explica Joaquim Messias.
O sindicalista espera que as viseiras cheguem o mais rapidamente possível para o Hospital de Viseu.
O SPZC está disponível para ajudar a responder às necessidades de outro tipo de materiais ou reforço das viseiras.
Fonte: jornal do centro