Seguem mais argumentos para o debate. A partir de agora vou incluir um pequeno excerto como teaser.
O Meu Quintal
(Paulo Guinote)
Em primeiro lugar, as férias escolares deve(ria)m ter como critério principal a adequação dos períodos lectivos/não lectivos aos ritmos de trabalho dos alunos, em especial dos mais novos, o que significa que me parecem absolutamente excessivos períodos contínuos superiores a 2 meses (8-9 semanas) para os alunos até ao 2º ciclo e talvez mesmo 3º ciclo. Períodos curtos de férias de uma semana, a intercalar os de trabalho, só trariam vantagens e reduziriam bastante o desgaste dos alunos e o declínio de resultados ao finalizar dos períodos.
Atenta Inquietude
(José Morgado)
Em primeiro lugar, tal como no horário não escolar, durante o período de aulas existe um problema real para as famílias com a guarda de crianças e adolescentes. No entanto, a minimização deste problema não pode, não deve, do meu ponto de vista, assentar na eternização da presença dos alunos na escola à luz de um enorme equívoco chamado “Escola a Tempo Inteiro” e que em muitas situações cria overdoses de escola. Como se sabe as overdoses não são saudáveis.
Assistente Técnico
Portanto, os miúdos ficam dois, três meses em casa, fora as pausas / interrupções letivas durante o ano! Os Pais continuam a trabalhar, como é que podemos controlar isto ? Grande parte das famílias não tem retaguarda familiar – avós , irmãos, tios…
Escola Portuguesa
(António Duarte)
Esta primeira abordagem aqui na Escola Portuguesa não pretende esgotar o tema, pelo que vou deixar por agora a questão da ocupação dos alunos em tempo de férias, nas escolas ou fora delas, para deixar antes algumas considerações sobre o calendário escolar.