A falta de professores é uma realidade atual, só quem frequenta as escolas se apercebe disso. Os números não dizem tudo, temos ouvido dizer que há excesso de professores, mas o que a realidade nos mostra é bem diferente!
No futuro, hoje, as greves serão às horas extra…
Continuem a assobiar para o lado apresentando todo o tipo de números falaciosos para iludir o “Zé Povinho”…
Alberto Veronesi
Ministério está a autorizar mais horas extras para que alunos não fiquem sem aulas
Menos professores no sistema de ensino, mais baixas médicas e dificuldade em contratar os candidatos necessários. A menos de um mês do final do ano lectivo, é esta a equação que leva a que continuem a existir professores em falta nas escolas…
Com centenas de professores em falta nas escolas, devido sobretudo a situações de baixa médica, e sem candidatos suficientes para os substituir, o Ministério da Educação (ME) está a reforçar o número de horas extraordinárias dos docentes que se encontram em funções…
Fonte: Publico
O Ministério da Educação está a reforçar o número de horas extraordinárias dos professores, de maneira a garantir que os alunos não ficam sem aulas. A medida é adotada numa altura em que há centenas de docentes em falta nas escolas, devido sobretudo a baixas médicas, e em que há dificuldades em encontrar substitutos.
Segundo explicou o ministério ao Público, está em curso um “esforço acrescido” em horas extra, sobretudo para assegurar os “horários mais pequenos e/ou os que estão a ser colocados a concurso nesta reta final do ano letivo”, que são aqueles que as escolas apontam como os “mais difíceis de preencher” através de contratação externa.
O ministério não adianta, contudo, informação sobre o número atual de horas extraordinárias concedidas, nem a quantos professores é que foram atribuídas.
O Ministério das Finanças estima que mais de 12 mil professores vão atingir a idade de reforma nos próximos quatro anos. Isto depois de terem saído do sistema de ensino cerca de 30 mil docentes nos anos da “troika”. Aqueles que continuam nas escolas recorrem cada vez mais a baixas médicas devido, sobretudo, ao envelhecimento da classe: só cerca de 1% dos professores tem menos de 30 anos e quase metade tem 50 anos ou mais.