Ao longo das últimas décadas, isto para quem consegue ler e pensar por si próprio, temos vindo a assistir, impávidos e serenos, na grande maioria, ao descalabro linguístico que assola a sociedade. O jornalismo e os seus profissionais, se atendermos a alguns “pivots” e à maioria dos repórteres, fala mal em todos os aspetos, creio que lhes deve ser dada alguma “app” para correção ou verificação automática. Temos um ministro do Ensino Superior, o do “tênhamos”, cujo exemplo é, notoriamente, aplaudido pelos seus correligionários. Deviam ter vergonha. Temos Doutores que afinal nunca o foram, engenheiros também os há. As redes sociais e os comentários que se fazem por lá e por cá também, inquietam quem tenta manter viva a nossa herança. A Língua evolui, é alvo de metamorfoses, é normal que assim seja, mas o que temos hoje é deplorável. A CPLP, a qual inclui um país que fala português pelos cotovelos, refiro-me à Guiné Equatorial, com o acordo ortográfico “on top” é como a cereja em cima do bolo. O resultado é deveras preocupante, mas pelos vistos ninguém fala sobre isto, deve ser complicado para os nossos políticos. Para eles é mais teatro, vai-se formatando e a “coisa” cola. António Carlos Cortez, dando continuidade a um artigo anterior sobre o mesmo tema, os exames de Português, expõe os factos, simplesmente.
A má educação é visível a todos os níveis. À obscenidade da linguagem, má pronuncia, gramática e ortografia incorretas e adulteradas junta-se-lhes o vandalismo puro, o qual vive dos nossos impostos, pois quando se tem que limpar, consertar, construir novo, restaurar, somos todos chamados a pagar. Sim, isto faz parte da má educação, bem como a ausência de cumprimento ou agradecimento ou um simples gesto simpático, nem que seja facial, para quem tem uns anos mais longos. Saliento este episódio, passado na Régua. Este é um excelente exemplo de má educação e inércia de quem de direito devia e deve sancionar quem é mal educado de modo a evitar que estas cenas tristes se repliquem, como tantas outras que “fogem” ao escrutínio de todos nós.
Ainda os exames de Português: o analfabetismo funcional
(António Carlos Cortez)
Comboio Histórico do Douro vandalizado na Régua
(Cristiana Faria Moreira)
SEM DÚVIDA:
Este é um excelente exemplo de má educação e inércia de quem de direito devia e deve sancionar quem é mal educado de modo a evitar que estas cenas tristes se repliquem, como tantas outras que “fogem” ao escrutínio de todos nós.
Estas imagens aqui muito bem colocadas, como sempre, demonstraram o que se faz , não deveria ser feito, ninguém ensina a não fazer- até pelo exemplo próprio…….- e mais grave, todos fazem, e com gosto…..estamos uma SELVA, somos!!!
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