Não sou professora de links, sou professora de exemplos;
Não sou professora de Classroom, sou professora de sala de aula;
Não sou professora de teclado, sou professora de lápis e borracha;
Não sou professora de ficheiros, sou professora de folhas escritas À MÃO;
Não sou professora de PDF, sou professora de livros;
Não sou professora de Delete, sou professora de apagar e fazer de novo;
Não sou professora de ecrãs, sou professora de crianças;
Não sou professora de ter Net; sou professora de conversar e aprender juntos;
Não sou professora de olá; sou professora do abraço e meiguices;
Não sou professora de tirar o som, sou professora de pedir para estar calado;
Não sou professora de reenviar trabalho, sou professora do: Vou-te explicar de novo.;
Não sou professora à distância, sou professora presente;
Não sou professora de dar TPC a EE, sou professora de dar TPC aos alunos;
Não sou professora de imagens, sou professora de desenhos;
Não sou professora de Gifts e Emojis, sou professora de abraços e miminhos;
Não sou professora de email, sou professora de recados na caderneta;
Não sou professora pelo PC….Sou professora para os meus alunos…..
Não sou professora de casa, sou professora de escola!
Obrigado!
Para que o “novo normal” não se torne normal (como parece ser o interesse dos grandes timoneiros, nacionais seguindo os internacionais), espero que a maioria dos seus colegas tenham a mesma atitude e gosto pelo ensino presencial, de papel e lápis e claro sempre com muita humanidade, paixão e sentimento.
Muito obrigada por este texto tão contra-corrente! E por este contributo para que a escola venha a ser o lugar da expressão de todos os sentimentos, competências, vocações, habilidades, emoções e experiências! Bem haja!
Uma magnífica pedrada no charco em que a educação se tornou nas últimas semanas.