Sem dúvida que esta é a notícia de hoje, a divulgação dos resultados do TIMSS – Trends in International Mathematics and Science Study – que compara resultados internacionais de Matemática e Ciências e que nos comprova que não só os estudantes portugueses do 4.º ano de escolaridade conseguiram melhores resultados que os míticos finlandeses, como comprova ainda que, entre 1995 e 2015, Portugal foi o país que mais melhorou no que à Matemática diz respeito.
Clara Viana, no Público de hoje, chama este feito, como não podia deixar de ser, para o título da notícia Matemática: alunos portugueses do 4º ano passam à frente dos finlandeses. Mas, já a Ciências…
Já a Ciências (Estudo do Meio no currículo português), pelo contrário, registou-se “uma descida significativa“: menos 14 pontos de média e descida da 19.ª posição para a 32.ª” escreve Clara Viana que aborda ainda a desigualdade de géneros verificados nos resultados de Matemática, desta vez com os rapazes na liderança em Portugal.
É claro que o PSD já veio reivindicar os excelentes resultados a Matemática… esquecendo-se, habilmente, de também reivindicar os péssimos resultados de Ciências…
Matemática: alunos portugueses do 4º ano passam à frente dos finlandeses
(Público – Clara Viana)
PSD chama a si louros pelos bons resultados a Matemática
(Lusa via Público)
Bons resultados a Matemática mostram que houve políticas eficazes
(Público – Clara Viana)
De facto, tendo em conta que passamos pela pior crise de que tenho memória .. nada mal. Foi cortar e taxar onde conseguiram, mal e porcamente.
Mas convém lembrar os que comem queijo, nós LIGAMOS O BOTÃO DE EMERGÊNCIA. O bombeiro não era o melhor, mas antes ele do que os gatunos!
Como é uma boa notícia os média não dão relevo.
Assim estamos!!!!!!!
Mortes, CGD, etc.,,,,,,é que interessam!!!!!!
Com a devida vénia passo a citar o Paulo Guinote que escreveu , muito melhor do que eu, aquilo que penso sobre o facto e sobre alguns opinadores da ”escola ”ultrapassada”…
” Os bons resultados nos TIMMS 2015 devem-se ao bom trabalho dos alunos e professores portugueses em contexto de sala de aula, apesar de todos os que os apedrejam (em especial aos professores) na opinião pública e dos que pretendem que estamos ainda no século XIX em termos de organização do trabalho nas escolas. Mas que, quando necessário, aparecem a apanhar as canas e a aplaudir os foguetes da festa, encavalitando-se no trabalho alheio.
Afinal, estamos acima dos States, da Finlândia, da Polónia, da Alemanha, da Suécia e da generalidade das nações que nos apresentam como faróis educacionais. Em Português apatecia-me mandá-los amarem-se a si mesmos, como o Bieber naquela canção, mas parece mal e as crianças podem perceber.”
Ora nem mais!