Deparei-me com este apontamento da Florbela Mascarenhas a uma avaliação no pré-escolar após partilha de um encarregado de educação. Apesar de não ser a norma, reforço a importância dos coordenadores de grupo/ciclo/departamento/conselhos pedagógicos/direções para que supervisionem e evitem estes completos disparates.
Nota: omiti o nome da escola pois considero que o objetivo destas denúncias visa melhorar a escola e não abrir uma caça às bruxas. Os visados saberão reconhecer o documento… Que façam a devida reflexão!
Atualização 7h26 (8/4/2019): Anda muita gente a dizer que isto é fake news (agora tudo é fake), por isso informo que acabei de ler comentários na página oficial do ComRegras no facebook a afirmarem que o documento é verdadeiro e têm a ata para o provar.
A Escola está moribunda…
O que raios se passa, para continuarmos, pais e professores, a compactuar com imbecilidades ignóbeis destas ?!!!
Porque não se unem na defesa da Escola pública, do Ensino, mas principalmente das nossas crianças e jovens?!!
No Agrupamento de Escolas (…), avalia-se uma criança de 5 anos de idade segundo estes parâmetros ?
Somos de facto um país de ineptos!
Uma criança será homofobica, praticará bullying ou violência,apenas porque diz que meninas brincam com brinquedos diferentes e porque o pai nao fica bem de rosa???
Não admira de facto que as crianças sejam cada vez mais medicadas com Ritalina (Ritalina é o nome comum de metilfenidato, classificado pela Drug Enforcement Administration como um narcótico de Tabela II — a mesma classificação que a cocaína, a morfina e as anfetaminas.1 É usado de forma abusiva por adolescentes pelos seus efeitos estimulantes.)!!!
Pobres crianças…
Relembro a título de exemplo,
Artigo 43.º Const.
2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
Ah ! Quase me esquecia que neste país,não se cumprem as leis…
Florbela Mascarenhas
A escola ensandeceu na voragem do politicamente correto, da impunidade generalizada e do individualismo niilista. Como bem observou um colega, os professores tornaram-se escravos; escravos dos alunos, dos pais dos alunos, do ME e da sociedade, que onera a escola com a responsabilidade de resolver todos os males da sociedade contemporânea e satisfazer todos os desejos utópicos de minorias e maiorias. O ocidente vai perdendo valores, ética e responsabilidade, o conhecimento torna-se irrelevante na escola pública, a democracia vai adoecendo em proporção directa com a descrença e o sentimento de que “nada vale a pena porque a alma é cada vez mais pequena”.
E qual a autenticidade deste documento? É fácil falsificar uma coisa deste género. Aliás tem a sua piada (!) que no cabeçalho está “Governo de Portugal”, que já não se usa… E qual a legitimidade do encarregado de educação de o dar a outros expondo a privacidade da criança? Afinal o Alexandre até diz que teve de apagar o nome da escola… Cheira a esturro!
Tudo pode ser falsificado e manipulado. Até a dobra do papel… Tudo pode ser negado até, mas também é verdade que tudo pode ser uma mera manifestação de incompetência.
Apaguei o nome da escola pois trata-se de um documento oficial(?) e a proteção de dados impede este tipo de partilhas. O meu foco é o conteúdo e a sua discriminação sexista.
Ah! Descubro outra gralha! Num lado está “Ano letivo 2016/2017” e mais abaixo já está 2018/2019?? Que estranho. Choca-me mais a aparente incompetência em fazer um relatório sem gralhas…
Incompetência pura de quem o redigiu e incompetência pura da escola onde foi produzido. Mais nada.
Quanto registos teve o(a) professor(a) de preencher?
Em quanto tempo?
Quantos alunos tem?
Qual o contexto? – o excerto assinalado pode ser um registo mal feito de um qualquer sinal ou sintoma que se queira anotar…daqueles que têm a ver com as coisas que depois de acontecerem fazem perguntar: “ninguém viu?”
Se se ler o texto por si, estou de acordo com os comentários… mas para “censurar” como vi aqui fazer, preciso de mais… muito mais.
Um professor efetua centenas de atos (escritos e não escritos)… deve ter muitos erros e atos falhados… não?
Pois, a mim, não me surpreende NADA!
Não especificando nos professores que muitos são, infelizmente, como muitos outros portugueses, diria que temos uma população pouco rigorosa, mais interessada em albardar o burro à vontade do dono do que defender aquilo em que acredita, sempre à espera que outros façam e/ ou refaçam, pouco crítica e sabedora/informada, …quero lá saber desde que ninguém chateie… Vejam o país entregue ao “bom senso”, a estes poderzinhos, a estas municipalizações e regionalizações… gente assim prolifera e quando em cargos de poder e decisão, proliferam com total impunidade!