Excluir professores a menos de 15 dias de serem conhecidas as listas de vinculação, só pode dar nisto… um sentimento de revolta muito grande, principalmente quando estamos a falar de professores que estão há anos à espera de algo muito desejado e que estavam prestes a consegui-lo.
Já ontem na página de facebook Professores Excluídos indevidamente do Concurso 2017/2018, surgiram vários comentários com o intuito de apresentar queixa ao provedor de justiça para suspender a publicação das listas.
E hoje, o Movimento de Professores Precários toma posição e defende a suspensão da saída das listas de vinculação.
“Há casos de exclusão devido a denúncias de colegas e a DGAE [Direcção Geral de Acção Educativa] excluiu as pessoas sem verificar todos os elementos, sem contactar as escolas, sem ver registos biográficos, sem avaliar cada um dos casos”, disse à Lusa Sara Gonçalves, do Movimento Professores Precários.
Estes docentes, que nesta segunda-feira à tarde se concentram junto da DGAE, em Lisboa, vão também tentar ser ouvidos por um responsável para perceber o porquê destas exclusões.
“Se há casos que realmente são alvo correcto de exclusão, há uma grande parte deles que não são”, considerou, sublinhando que a DGAE, em muitos casos, excluiu com base em denúncias que recebeu e com base em alguns dados que não eram os totais”.
“Queremos suspender a saída das listas de colocação até que sejam averiguadas todas as situações”, afirmou Sara Gonçalves que diz desconhecer o universo total de professores nesta situação.
Professores Precários querem suspender listas de colocação para verificar exclusões
(LUSA via Público)
E para quem não leu…
Esclarecimento da DGAE sobre a exclusão dos professores a concurso
Na verdade em vez de tudo melhorar , parece que estamos num país de terceiro mundo, onde ninguém em se entende .
Não se pode excluir ninguém sem sabermos a verdade.As escolas fizeram asneira e agora quem paga , são os pobres dos professores.Neste país já nem professor se pode ser!. .