Hoje é notícia no DN que um aluno autista reincidiu em comportamento violento. No passado já agrediu uma professora e duas assistentes operacionais. O aluno tem 17 anos mas a sua idade mental situa-se entre os 4 e 5 anos. Pessoalmente considero este tipo de situações de extrema complexidade, pois a falta de consciência pelas suas ações condicionam uma resposta efetiva por parte da escola, aumentando os graus de tolerância que nunca seriam permitidos por outro tipo de alunos.
O que fazer?
Se queremos uma escola verdadeiramente inclusiva, é preciso dotá-la das condições necessárias para o desempenho das suas funções. Caso não seja possível, alunos com certo tipo de características devem ser acompanhados, mas fora do contexto escolar tradicional. Inclusão sim, mas não a qualquer preço! Alunos, professores e assistentes operacionais merecem frequentar o espaço escolar com dignidade e sem que a sua integridade física seja posta em causa.