Ainda me lembro quando andava por aqui a dizer que o S.TO.P era um sindicato legítimo e que as suas greves eram legais… A evolução deste sindicato tem sido impressionante e uma lufada de ar fresco nas envelhecidas estratégias de lutas dos principais sindicatos.
( e não, não estou sindicalizado no S.TO.P nem em nenhum outro sindicato)
“Constituição e fortalecimento de um fundo de solidariedade, que será representado por 25% do saldo da conta de cada gerência e destinado a apoiar trabalhadores em greve ou despedidos, ou ainda qualquer outro objetivo de solidariedade, designadamente para com outros trabalhadores em luta ou em situação de necessidade, e de que a Direção disporá depois de, para tal, ser autorizada pela Assembleia Geral.”
S.T.O.P cria fundo de greve em iniciativa inédita no sindicalismo docente
Em declarações à agência Lusa, André Pestana referiu que a criação do fundo de greve é uma iniciativa inédita ao nível dos sindicatos de professores, tendo a medida sido já aprovada pela assembleia-geral do S.TO.P, em finais de março, e depois de uma revisão dos Estatutos efetuada em dezembro de 2018.
Na criação deste fundo de greve dos professores, o S.TO.P teve o apoio jurídico do advogado e especialista em Direito do Trabalho Garcia Pereira, estando previsto que 25% do balanço positivo que aquele sindicato alcançar reverta para o fundo de greve.
O mesmo responsável disse estar em aberto a possibilidade de o fundo agora criado poder vir a apoiar professores em greve que não sejam associados do S.TO.P.
André Pestana salientou que o fundo de greve é um dos caminhos para ajudar os professores a encetar lutas fortes e prolongadas em defesa dos seus direitos e carreiras, numa altura em que é patente a descrença da classe nos sindicatos tradicionais do setor.
O S.TO.P considera que “há cada vez mais docentes não sindicalizados e sem esperança nos sindicatos tradicionais, face a sucessivos momentos em que todos os sindicatos não têm estado à altura das oportunidades e necessidades da classe docente”.
André Pestana lembrou que o S.TO.P foi criado há pouco mais de um ano e que já desenvolveu diversas ações públicas, incluindo a que serviu para alertar para a violência contra os professores e para a questão do amianto nas escolas.
O S.TO.P declara-se como um sindicato que está contra a interferência de agendas partidárias na luta dos docentes e a utilização de “formas de luta obsoletas” e de “para-arranca”, que, no entender dos seus dirigentes, leva à descrença dos professores nos sindicatos tradicionais e à desmobilização da classe.
Fonte: Sapo
O STOP é que alertou para a violência contra os professores e contra o amianto nas escolas? Mas este pessoal chegou agora de Marte ou querem-me fazer de parvo?
Não vou defender o S.TO.P, pois n sou seu advogado, mas parece-me que as diferenças estão à vista.
A estrutura sindical protagonizada por Mário Nogueira
fossilizou, foi de férias e as palavras do dito dirigente
soam a “ cassette ‘ , sem alma, sem convicção, sem a paixão que as grandes causas exigem. O seu discurso é obsoleto e a maioria das suas aparições nos meios de comunicação são sensaboronas. Até quando vai conseguir estar distanciado das escolas . Até quando tenta manter esse “tacho” que obstaculiza novos rostos com mais dinâmica?
Dou aulas há 35 anos e nunca o vi nas escolas e os seus representantes são invisíveis e a participação dos professores quase nula. É assim que querem continuar?
A favor. Digam o que é preciso! Temos que acabar com a pouca vergonha de sermos os parentes pobres dos políticos
Ou mostramos a sério quem somos, o que queremos e como queremos ou então ficaremos reduzidos para sempre a esta imcomparavel humilhação. Custe o quecustar:eu quero aliviar este murro no estômago. Gostaria de ser informada dos procedimentos para este fundo de greve.
Alexandre de que estás à espera?
De nada, é apenas uma decisão pessoal.
Este fundo de greve vai servir para quê? Para financiar uma greve cirúrgica, tipo, financiar uma greve de professores do 1°ciclo e pré-escolar, que é onde realmente faz mais danos nos vida de todos os encarregados de educação! Se for para financiar uma greve às avaliações, esqueçam, esta greve já foi esvaziada . Ou fazemos uma greve ao 1° ciclo e pré-escolar ou as greves não resultam. Uma greve destas ao 12°ano, não causa transtornos a ninguém.
Discordo das criticas a Mário Nogueira,é aquele que de forma mais eficaz tem dado visibilidade à luta dos professores, a sua experiência e acutilância são uma mais-valia imperdivel. É , no entanto, verdade que delegados sindicais ativos nas escolas, nem vê-los e os sindicatos tradicionais arrastam-se penosamente sem respostas para uma estratégia de desgaste nova, inventada pelo governo de Sócrates, que é o indiferentismo. Perante a falta de ética política do indiferentismo é necessário novas estratégias, não podemos aceitar a cultura sacrificial e emoladora defendida pelos sindicatos tradicionais como forma de incensar de dignidade e superioridade moral a luta dos professores. Perante a cultura de inconsequência, falta de empatia e sobranceria de quem está no poder, a resposta não pode ser essa, temos de dar uma resposta à altura e quem está a ver bem o mapa é o STOP, por isso concordo com a sua agenda, mas não deitemos a água do banho com o bebé dentro, Mário Nogueira é imprescindível.
Não me admiro que os sindicatos tradicionais, não tenham estratégias.
Todos eles pensam apenas em se manter longe do problema, talvez haja outros interesses. Desculpem mas…