Claro que têm uma função reguladora importante, claro que favorecem um sistema de equidade na avaliação. Mas também é claro que as escolas, os professores e os diretores, são escravos dos exames, preocupando-se mais com estes do que com a aprendizagem dos alunos e da sua preparação para a sociedade.
O Ensino Secundário, atualmente, só prepara os alunos para os exames, é essa a sua função, é esse o seu foco, é essa a sua obsessão.
Mas sobre este assunto já falei que chegue…
Os rankings escolares são como as omoletes
O Ensino Secundário Está Doente e o Vírus Chama-se Exames Nacionais
Eis o que disse o Ministro do Ensino Superior
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior confirmou, em declarações ao PÚBLICO, que não vai haver revisão no acesso ao ensino superior que é feito por via do concurso nacional, a principal porta de entrada nas universidades e politécnicos. “Não é uma questão que esteja em cima da mesa”, disse, frisando que “o problema crítico que actualmente se coloca é o de trazer mais pessoas para o ensino superior, alargando-o a outros públicos”, nomeadamente a alunos oriundos dos cursos profissionais, a adultos e a estudantes internacionais.
Nos últimos tempos, professores e pais têm insistido na necessidade de rever este regime de modo a que os exames nacionais do ensino secundário deixem de ser determinantes no acesso ao ensino superior, condicionando assim tudo o que faz no secundário. Esta posição foi reforçada pelo diagnóstico feito em Fevereiro pelo director da Educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, Andreas Schleicher. O sistema de exames nacionais ligado ao acesso ao ensino superior é um dos “principais problemas” do sistema educativo português pela pressão que exerce sobre professores, alunos e famílias e pela uniformização do ensino que promove, disse então.
Fonte: Público
De acordo, Alexandre.
É que não bate a bota com a perdigota.
Acho muita, muita graça…! Professores e pais? Ou um lobby de alguns professores e pais? Está na moda as minorias terem o ”rei na barriga” e meia dúzia, que gritam palavras, na blogosfera e têm cobertura mediática, opinarem pelos outros… Um ”fascismozinho”, pequenino, claro, mas com os mesmos tiques…
Depois admiram-se que o ”Povo” não saiba votar e escolha os Bolsonaros deste mundo…
Como é que cruza “flexibilização na Educaçao” com exames nacionais?
Exato…
por isso é que esta flexibilidade é uma treta pedagógica…
no final, para quem já sabe como o sistema funciona, vai imperar a real politik, e no ensino secundário vai-se trabalhar o currículo para preparar os alunos para os exames…ou os alunos ‘lixam-se’…
É a principal incongruência da flexibilização…
Flexibilidade? Simples: é uma farsa! Acabem com ela!
É só mudar de governo…
O problema é que o governo pode só mudar daqui a 6 anos.
Não! Basta mudar de ministro, secretário de estado e colocar os pés no chão.
De uma ideia que, nalgumas situações podia ser boa, tornou-se numa desgraça no terreno.É um balão vazio, uma farsa encenada que alguns vão representando, como irão representar a que se virá a seguir com qualquer Crato…
Quando um assunto desta natureza se torna matéria de fé… a coisa está definida! Depois todas as ridículas homilias que vão sendo feitas… com sacerdotes de má palavra; documentos do mais vazio ”eduquês”… O que vale é que os professores, na sua generalidade, não compram a banha da cobra que alguns académicos das ciências esotéricas vão vendendo em palestras e seminários… Sorte a dos alunos!
Digo mais , os casos que conheço, da abençoada flexibilidade, só é boa para uns quantos diretores, afilhados do PS, e respectivos discípulos… Tudo o resto é uma encenação bacoca e, nos casos mais graves, com graves implicações negativas nas aprendizagens dos alunos e no aumento desmesurável da burocracia , para os professores.