É da natureza humana otimizar recursos para que tenhamos o menos trabalho possível. A tentação de não ter que estudar, usufruindo da boa vida estudantil é grande e pelos vistos são poucos os que não vão munidos para os exames de “auxiliares” de memória…
Lembro-me dos meus tempos de faculdade em que havia autênticos profissionais do copianço, utilizando mesmo tecnologia de ponta para facilitar a “arte” de copiar. Não me vou armar aqui em santinho e dizer que nunca copiei, também eu dei a minha “facadinha” na ética estudantil, mas não fazia disso vida e fi-lo apenas em situações muito pontuais.
A notícia é do ensino superior, mas a técnica é aperfeiçoada no 2º e 3º ciclo de escolaridade. Vejam o que se está a passar com a realização dos trabalhos, existem sites com trabalhos feitos onde os alunos vão lá, copy paste e pimba, já está! O pior é que temos alunos que pensam que não estão a fazer nada de errado. “Atão, se está na net é porque posso usar, né?”
Alguns professores detetam, outros não, uns safam-se outros não…
O estatuto do aluno já prevê este tipo de situações, foi uma clara evolução relativamente ao anterior, mas na prática pouco se alterou… Será uma questão cultural? Ou porque a maioria não é apanhada?
Este assunto merecerá o meu destaque, principalmente sobre a forma como a escola e os professores estão a lidar com esta questão, mas isso será mais lá para a frente.