Torna-se, já não espantoso, mas um cenário no mínimo pouco elegante, a forma como quando se deixa o “poder” e se não sabe fazer nada mais que estar no “poder”, se actua.
Estamos a conseguir ver a cada dia – para quem ainda não o tinha alcançado – “isto” no ex-PM, que inexplicavelmente quando era e agora quando já não o é, continua de pin com a bandeira nacional, a fazer campanha eleitoral, todos os dias. A vontade que tem de voltar ao “poleiro” é por demasiado evidente. O não saber o que fazer fora do “poleiro” é uma realidade.
E em todas as ocasiões que consegue que lhe coloquem um microfone e muitas câmaras televisivas a filmá-lo, a dizer mal de tudo que se relacione com o Governo legítimo e actual e até a dizer mal do l PR, algo também não de admirar, por tudo o que fez e disse “antes”!
Este esquema do “não estão por mim, estão contra mim” é o que o ex-PM deve pensar desde que acorda até que se deita. Já Salazar assim pensava, e lá estava no poleiro demasiados e improdutivos anos.
E num tempo em que necessitamos de “refazer” o País e não mais o desfazer.
Em que temos que criar Economia e Emprego, que já não são criados vai para mais de uma década, unicamente se diminuiu desemprego dado que tantos desistiram de o encontrar, e não se criou mais Economia”, temos por “saudades” termo do antigamente de poleiro, um ex-PM, sempre e só no bota-abaixo.
E assim não vamos lá. Por muito que tente e está a tentar, o actual PR fazer diminuir crispações, dar o exemplo em várias situações até nas poupanças evidentes que faz, e na construção de diálogos, se tiver o Ex- PM sempre no bota-abaixo, não vamos lá.
Seria interessante, mas parece não fácil, o ex-PM conseguir fazer uma auto- análise e parar de estar sempre rancoroso e em campanha eleitoral para voltar ao seu posto “perdido”, para já.
Talvez conseguir tentar “arranjar” mais vida para além da política, e deixar outros fazerem melhor do que fez. E ficar calmo, a bem de todos nós e do seu e nosso País.
E se dentro do tempo previsto, tudo para azar nosso mal tiver corrido, reaparecer como salvador da Pátria! Muito gratos.
Augusto Küttner de Magalhães