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O que vão ler de seguida é um exemplo extremo de bullying sobre uma professora por parte de uma aluna e que continua a decorrer com a conivência da direção. Segundo a professora, já foram feitas diversas participações disciplinares, sem que tenham sido tomadas medidas firmes e ajustadas à gravidade da situação.
Os professores sabem que não estão livres de passar por situações de violência, mas o mínimo que se espera é que a sua direção esteja ao seu lado e cumpra com a legislação em vigor. Já nem vou falar na escandalosa violação dos deveres do aluno que por si só já deveriam ter levado à aplicação de medidas concretas, falo sim na cumplicidade da direção pois ao fingir-se de “morta” está a pactuar com o sucedido e também ela a praticar um crime.
Quem deve denunciar um crime paticado numa escola?
Sabiam que os professores gozam de especial proteção da lei penal? Sabiam que a Direção é obrigada a apresentar queixa às autoridades?
A professora solicitou anonimato pois tem receio de represálias, compreendo, mas é uma pena. O que esta direção merecia era ver o seu nome escarrapachado em capas de jornais e diferentes blogues, pois infelizmente algumas só acordam quando sentem a vergonha do juízo social.
Entretanto, a professora foi aconselhada a apresentar queixa às autoridades (já o fez) e Inspeção Geral de Educação.
E com esta já são 28 agressões a docentes/não docentes no presente ano letivo.
Fica a partilha de excertos do email que recebi e de algumas das participações disciplinares para perceberem a gravidade do que se está a passar.
Tenho sido enxovalhada, agredida, perseguida, insultada e filmada por uma aluna. Na sala de aula, no pátio e nas imediações da escola sou chamada de puta, cabra, maluca, demónio. A aluna faz-me gestos obscenos com o dedo e depois filma-me com o telemóvel para registar a minha reação. Inventa que eu chamo nomes a alunos da turma. Nestas últimas semanas quando me vê começa a gritar alto “a professora tem coronavírus”. Quando a encontro no pátio e nas escadas do pavilhão onde dou aulas coloca-se à minha frente e dá-me encontrões com o braço propositadamente. Já me ameaçou diversas vezes que me batia e que me ia riscar o carro. Já tenho esta aluna há três anos e esta situação começou a meio do ano letivo do ano passado. Este ano esta situação tem vindo a piorar. Já fiz diversas participações mas a escola não tem tomado medidas. Há pouco tempo apresentei queixa na polícia e anexei algumas participações que fiz. Neste momento não estou a conseguir dar aulas a esta turma com normalidade.
(…)
Foi avisada que tinha de tirar o carapuço. A aluna sentou-se e não obedeceu colocando ainda mais o carapuço do casaco sobre a cara. Dei início à aula e algum tempo depois quando olhei para a aluna esta fez-me um gesto obsceno com as mãos. (…) A aluna antes de sair da sala disse virada para mim em tom ameaçador “é hoje que vais apanhar, vais apanhar”.
(…)
A aluna (…) quando eu estava a sair da sala de professores entrou no pavilhão e deu-me um encontrão com o braço. (…) Passado pouco tempo a aluna, no pátio, junto ao vidro da sala de professores, fez-me um gesto obsceno com as mãos. Quando pouco depois tornei a sair da sala de professores, para me ir embora depois de um dia de trabalho, a aluna apareceu novamente entre a porta da sala de professores e a porta de saída do pavilhão A, chamou-me “puta” em tom provocatório e de seguida apontou o telemóvel na minha direção. (…)
A professora que faça, igualmente, queixa para o MP.
Se a aluna tem que ser CASTIGADA : quanto a mim, no corrente ano lectivo ia directamente para casa e o/a EE que assumisse -efectivamente- as suas responsabilidades e no ano lectivo seguinte, iria pedir vaga, para transferência, noutra escola; a escola tem que ter consequências pois viola, manifestamente, um conjunto de deveres instituídos no código do trabalho em funções públicas e para o não especialmente legislado, violará também e eventualmente, o instituído no código do trabalho.
Infelizmente, e muitíssimo na educação, não temos em que confiar e acreditar e muito menos no ME e na INSPECÇÃO Geral da Educação – convertida num braço armado do governo!
Ao contrário do que refere J.F., se o caso foi participado à IGEC e concluindo-se, após apuramento dos factos, da existência da violação – por ação ou omissão – das obrigações profissionais por parte o(a) diretor(a), est(a) será certamente responsabilizado(a).
Bom.
Um relato real do que se passa em muitas aulas e fora delas, sem o apoio da Direção só temos um caminho. Participar diretamente ao Ministério Público e seguir a tramitação judicial normal, em muitos casos a participação direta à Direção não leva a nada e, pior, cria sentimentos de inimputabilidade aos alunos. Se uma sociedade jovem se formata nestes princípios o que será daqui a uns anos?
Espere aí, o governo meteu férias? O Ministro da Educação está no estrangeiro? O Presidente da República nunca foi professor e por isso não se consegue pôr nos sapatos dos professores? Os portugueses estão a pagar impostos para deixar sair estes seres incompletos da escola e serem depósitados na sociedade via escola neste estado larvar. Se é dia santo na escola, se os euros extra que ganham justifica que se façam de mortos, então trate-se da certidão de óbito e aproveite-se para se fazer o funeral. Um sítio onde os professores são reféns dos alunos não é uma escola. Em educação, estâ a deitar-se dinheiro fora enquanto se está em dívida com os professores. A minha solidariedade à colega
Muito forte tem sido a colega!! Sair de casa para ir trabalhar e dar com este cenário, não há quem aguente. Como consegue? Onde se passa esta situação, sem ninguém fazer nada?
Muita força e não prejudique a saúde, pois ninguém merece…!
Verdade. Nem sei com ninguém ainda percebeu que estamos a VIVER uma terrível inversão de valores, onde o errado passou a ser o novo certo.
Se fosse num campo de futebol, vinha a televisão, os comentadores, o presidente da república, o primeiro ministro, assembleia da república, constiuiam-se arguidos e eram acusados de racismo. Como é numa escola (uma casa de educação) os professores não podem dizer nada aos meninos, eles ficam traumatizados,coitadinha, tem de ir a psicólogos, enfim, tenho de admitir que só um Salazar levaria isto ao sítio, já não há volta a dar, os pais têm medo dos filhos. A professora tem medo da aluna, fazia o que está na lei que ninguém lhe podia pegar. Espero que a situação seja resolvida da melhor forma.
5 salazares não chegavam para tantos mal educados…
Quando os senhores professores são arregimentados pelos responsáveis por estas e outras situações para manifs, deveriam pensar nas exigências que fazem…..
Não me admira nada. Já tenho no sexto ano quem filme as aulas!
Eu como mãe, entendo que a criação e educação vêm de casa, no entanto na escola que é onde os alunos passam grande parte do dia acho que as direções de cada escola também o deve impor na escola. A meu ver uma das formas a proteger professores, alunos ou qualquer outro profissional que se encontre no interior da escola, deveria ser utilizado como defesa e comportamento de ambas as partes o uso de câmaras, desta forma acho que iria trazer alguma paz visto que assim existiriam sempre comprovação da forma como a escola funciona . Sou a favor da monitorização de câmaras nas escolas pois, quem não deve não teme, talvez assim houvesse algum respeito.
Com menos trabalho já tinha levado umas lambadas, e estava resolvido. O ser tão politicamente correto é que faz isto.
Há direções e direções, eu fui agredida por um aluno de etnia cigana dentro de uma sala de aula e o aluno foi expulso depois do processo disciplinar.
Lamento que não seja prática comum de todas as Direções, estarem ao lado dos seus professores.
Lamento o sucedido, foi neste ano letivo?
quer defender-se? aprenda como!
Alguém tem que parar esta liberdade sem regras .virar o jogo dessa falta de educação onde estão os pais desta aluna?
Qual é o medo desta direção escolar?
Que leis são estas que não atuam?
Então Pais onde é que para o vosso respeito pela educação
Aqui deixo minha indignação Portugal ??
Que país está a ser criado com alunos tão mal educados pelos pais
Pais são para educar professores para ensinar
Portugal dirigentes o que andam a fazer?
E falavam mal do Salazar?
Aqui fica a minha indignação
Senhora professora saia dessa escola e depois denuncie publicamente tudo sem medos de a conhecer o que se passou consigo
Revoltante ler uma notícia desta ????
EU como aluna que fui lamento imenso agora como mãe k atualmente sou aide d meu filho uma tareia é pouco .. tem de haver respeito .
Vive em que mundo? O que seria suposto fazer não é o que, efectivamente, se faz!!! A não ser… a não ser… que a professora tenha alguém mais influente que a “norma” da defesa das direcções e dos meninos!
Tem estado atento às acções e preocupações da IGE nos últimos tempos??? Esqueceu o “braço armado” enviado para algumas escolas para travar greves LEGAIS … (acórdão de setembro do tribunal da relação)
Vão às escolas e não encontram horários abusivos e ilegais (com excepção da hora de almoço )???
E…coitados … não sabem que as reuniões terão que decorrer nos tempos da componente não letiva de estabelecimento (se não estão lá, onde estarão… não faz mal – as leis são para uns, não para todos)???
E que dizer de outras conclusões sobre suspeitas de favorecimentos, má gestão em colégios, …
Nada que qualquer professor não conheça. As direcções apenas querem manter os lugares e desvalorizam a existência de problemas, com o apoio de colega que para usufruírem de cargos, bons horários. e boas turmas, apoiam estes comportamentos … Conheço um caso em Lisboa em que um professor foi insultado, ofendido, e ameaçado barbaramente, fez um relatório da situação, citou uma colega (uma anormal) que testemunhou a ocorrência e, esta. desvalorizou minimizou a situação, pois vai tendo sempre alguns bons cargos, os melhores horários e as boas turmas. Perante a mesma situação, alguns meses depois um membro do conselho directivo, dirigiu-se ao professor em questão e disse: “Afinal o que relataste é verdade, aconteceu exactamente o mesmo comigo…”. O aluno foi então levado a tribunal e foi internado numa instituição, quanto à anormal da professora continua na sua vidnha medíocre, quando ela é que devia ser julgada por mentir
Faco uma pequena ideia da escola a que se refere uma coisa e certa tambem fui maltratada no servico e fora dele.No entanto estou ate hoje a espera da resposta da dgest ha precisamente um ano e tal e uma coisa e certa nao vou desistir…mas o que e certo e que a direcao sai sempre impune quando e a maior respinsavel em relacao ao sistema de regras nums escola mais nao digo mas, tenho muita coisa paara divulgar
Envie para [email protected]
Não são precisos salazares nem fazem falta nenhuma.
É necessario é que os eleitos pelo Povo, tomem medidas para punir (alunos ? ) mal educados que não querendo aprender distabilizam os alunos que vão á Escola para conher os ensinamentos transmitidos pelos (Mestres) Professores.
Os Órgãos de Gestão das Escolas eles também Professores.
Tenham coragem !
Apliquem as sanções que a Lei permite para sancionar
(alunos ?) que só destabilizam e agridem e ofendem aqueles que lhes transmitem o saber e o conhecimento.
Apliquem as medidas adquadas que a lei lhes confere.
Professores unidos ESCOLA MELHOR.