O Agrupamento D. Pedro I (Vila Nova de Gaia) tem sido notícia nos últimos dias e, face ao sucedido, os Professores da Escola Básica D. Pedro I expressam a sua preocupação com a situação.
Poderíamos referir as condições físicas nada adequadas a uma Escola do Século XXI, onde a prática da Educação Física é claramente condicionada pela inexistência de instalações dignas. Poderíamos também apontar as péssimas condições dos nossos laboratórios, que não garantem as condições que os alunos merecem para a realização de atividades experimentais. Claro que também poderíamos apontar as péssimas condições térmicas e acústicas da maioria das salas, mas não é isso que agora nos move.
Queremos apenas manifestar a nossa TOTAL e INCONDICIONAL solidariedade para com o Diretor do nosso Agrupamento, a sua equipa de trabalho e, de forma muito especial, para com todos os Assistentes Operacionais da “Nossa Casa.”
As notícias vindas a público nos últimos dias vieram mostrar a solidão que todos sentimos desde que a Educação passou a ser vista como uma despesa e um problema no nosso país.
A realidade da nossa Escola é a realidade de muitas escolas deste país. Andamos todos a fazer de conta que está tudo bem, tapando aqui, destapando ali. A falta de Assistentes Operacionais tem condicionado e muito o nosso trabalho e, por isso, a aprendizagem dos alunos. O Ministério da Educação, nos seus mais diversos níveis de organização, não pode continuar a ignorar a realidade.
É importante que todos os pais e encarregados de educação percebam que está em causa o futuro dos seus filhos e estamos certos que a maioria acha que a Escola é muito mais do que um “Parque de Estacionamento” de Crianças e Jovens enquanto os pais trabalham.
Independentemente do que possa ser dito na Comunicação Social, a verdade é esta: os alunos da Escola Básica D. Pedro I não têm os funcionários que deveriam ter, por direito.
O Ministério da Educação pode tentar passar a ideia, para a opinião pública de que resolveu o problema, mas acabar com as aulas práticas de Educação Física e com o Desporto Escolar, fechar a Biblioteca e outros serviços, manter os alunos da Educação Especial sem apoio não é um plano de contingência – é um plano de morte da Escola Pública que nos recusamos a subscrever.
Perante isto não seremos coniventes, com o nosso silêncio – exigimos melhores condições para os nossos alunos!
Exigimos respeito!
Deixem-nos ser Professores!
Deixem os nossos alunos aprender!
criamos um ministério de educação populista com o suposto ministro escondido no galinheiro lá da quinta do minho à espera que a galinha velha ponha o ovo
mas ele mostra-se e até parece exímio a cortar fitas!!!
Parabéns. Gostaria de ver muitas outras escolas fazerem o mesmo. Arrepia-me um país onde as pessoas desprezam a indignação justa de tantos portugueses, perdem a memória para aldrabices de tantos políticos e, onde se esperava a presença profissional da comunicação social, aparecem jornalistas que não conhecem a ética profissional e outros tantos “fazedores de opinião” vendidos às benesses do poder.