Um documento que conta com três ideias essenciais:
A primeira, relativa à recente adaptação do conceito de literacia linguística (leitura, escrita e oralidade) a outros meios de expressão e comportamento humano, leva-nos a propor a adição da literacia motora à listagem de competências a deter pelos jovens à saída da escolaridade obrigatória.
A segunda, relativa à universalidade alcançada pelo fenómeno desportivo obriga à sua consideração como fator de mobilização social e cultural com evidentes repercussões, por exemplo, ao nível da indústria, do comércio ou, se quisermos, da perceção de autoestima individual e coletiva das populações tantas vezes extensíveis ao clima de confiança nacional.
Finalmente, a terceira proposta de alteração apoia-se no alargado consenso dos especialistas de diferentes áreas de investigação – educação, saúde, psicologia, sociologia e economia – sobre a necessidade de educar os alunos para a adoção de estilos de vida ativos e saudáveis ao longo da vida.
Proposta muito positiva. Para além do enunciado, relembremos a literacia motora facilitadora de todos os gestos utilitários, incluindo uma muito importante: a aprendizagem e desempenho da condução automóvel.
“Literacia motora”
É um conceito pós-moderno?