Hoje o Correio da Manhã dá destaque à professora que faleceu vítima de covid-19. Na notícia podemos constatar que a professora sofria de doença autoimune, mas que sempre tinha sido controlada. Infelizmente a assistência da linha SNS 24 não atendeu às chamadas, levando a professora a deixar um alerta nas redes sociais.
Depois foi tudo muito rápido e a porcaria do “bicho” levou-a em apenas 3 dias após ter testado positivo.
Alertava assim estava assustada e ninguém na linha criada para responder a estes problemas a atendia. A chamada caía após a primeira triagem. Nesse dia, Áurea já tinha ido – e saído – do hospital. Dia 11 de março tinha sofrido um deficiência respiratória, foi internada, teve alta a 17. Diagnosticaram-lhe início de pneumonia, fizeram-lhe também o teste para Covid-19 a 21 de março. Deu igualmente negativo. A história de Áurea a partir daí é muito rápida. Voltou a manifestar sintomas, dia 25 fez novo teste no Hospital de S. João, no Porto. Afinal, tinha Covid-19, estava infetada.
A professora só esteve internada três dias. Foi tratada ao vírus -poderá ter sido isso que lhe destruiu as defesas – e não resistiu.
Fonte: CM
Há quem ande por aí a afirmar que o vírus é mais perigoso para os mais velhos, acredito que seja verdade, mas que este caso sirva ao menos para lembrar que TODOS podem morrer com o covid-19 e os mais novos não têm uma capa nas costas nem um “S” no peito…
É tudo uma questão de probabilidades, mas a minha vida, a sua, a dela, não podem ser encarados apenas como uma questão estatística…
Para terminar deixo este gráfico do número de contagiados por faixa etária do site da DGS para reflexão…