As tecnologias servem exatamente para isto, para nos facilitar a vida, poupando-nos tempo para aquilo que é realmente importante.
Por todo o país, existem seguramente escolas que não esperam pelo Ministério da Educação e avançam elas próprias com aplicações que lhes permitem poupar tempo e papel, lutando contra a teimosa burocracia que persiste dentro das nossas escolas.
O Diretor Arlindo Ferreira partilhou no seu blogue, a forma como combateu a “burocracia” das Medidas Universais e inserção do respetivo texto nas atas de final de período.
Julgo que qualquer professor de informática consegue criar o que o Agrupamento de Escolas Cego do Maio implementou. Basta para isso ter uma direção com alguma visão e professores que tenham vontade em colocar as mãos na massa. Porém, sabendo nós que o Ministério da Educação paga todos os meses a alguns milhares de professores de informática, pasmo como é que ainda não existe uma clara simplificação de processos em diversas áreas, nomeadamente na Educação Especial, sempre tão fértil em papelada.
Fica a partilha do manual que os professores da Escola Cego do Maio receberam e o sublinhado da importância da tecnologia para nos facilitar a vida.
Claramente, uma boa prática!
Sabendo eu disso e estando as escolas obrigadas a transcrever para ata as medidas universais aplicadas aos alunos procedi à construção de uma aplicação informática, que para além de facilitar a introdução destas medidas em função das dificuldades os alunos constrói de forma automática o texto para a ata, sem falhas ou erros.
Para além disso permite que as medidas a qualquer momento sejam avaliadas ou as dificuldades superadas pelo professor de forma individual e validadas depois num próximo conselho de turma com o registo em ata.
Assim, posso dizer que não existe uma única folha de papel na minha escola para os conselhos de turma para dar resposta ao artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 54/2018 e torna-se muito mais eficaz avaliar em grande escala a as medidas aplicadas aos alunos.
Fonte: Blogue DeAr Lindo
“Porém, sabendo nós que o Ministério da Educação paga todos os meses a alguns milhares de professores de informática, pasmo como é que ainda não existe uma clara simplificação de processos em diversas áreas, nomeadamente na Educação Especial, sempre tão fértil em papelada.”
paga-lhe para serem professores, não para serem técnicos ou programadores
Caro anónimo, bastava reduzir a alguns a componente letiva para criar uma plataforma decente.