O motivo é simples:
Trabalhadores das cantinas escolares e hospitais em greve na segunda-feira
(Lusa via Correio da Manhã)
Devido à paralisação “muitas escolas irão ter as suas cantinas encerradas”, mas nos serviços de alimentação hospitalar serão garantidos os serviços mínimos. Questionado sobre se a greve pode encerrar escolas, o dirigente sindical disse que não sabe qual será “o comportamento de cada direção das escolas, se irá fugir ao que a lei diz de que escola não pode estar aberta se não houver alimentação”. Em paralisações anteriores “tem havido situações de crianças a comerem sandes” e de alunos que levam comida para a escola por indicação do agrupamento escolar. “Perante esta situação e perante uma tentativa de retirada de direitos”, vamos realizar esta greve no dia 15 de maio, com concentrações em Lisboa e na região norte junto às empresas, frisou.
Greve nas cantinas escolares pode encerrar escolas na segunda-feira
(Observador)
Confrontado com o anúncio da greve, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, disse à Lusa recear que “muitas escolas” encerrem nesse dia.
“Atualmente nas escolas públicas portuguesas”, em todos os ciclos, adiantou Filinto Lima. Assim sendo, se a greve se confirmar, “as escolas ficarão sem o serviço de alimentação das cantinas, que são o local essencial dos alunos, onde almoçam”, e muitas terão que fechar.
Para Filinto Lima, esta situação significa “um grande constrangimento para os pais e para as escolas”, num período letivo que “já é muito curto, devido à Páscoa ter sido muito tarde”.
Com a greve e a tolerância de ponto na sexta-feira “o período ainda será mais curto do que o previsto inicialmente”, lamentou. Para evitar este tipo de constrangimentos, a associação propôs há alguns anos ao Ministério da Educação que os períodos letivos fossem semestrais em vez de trimestrais.