Esta foi a solução apresentada pelo Ministério de Educação para resolver as injustiças criadas pelas colocações a 25 de agosto (mobilidade interna) e 7 de setembro. O concurso não será obrigatório.
Sendo assim, para 2018 vamos ter dois concursos extraordinários, um para vincular professores contratados (promessa de António Costa), outro para acalmar os ânimos dos professores qzp.
A solução apresentada não deixa de ser o reconhecimento de um erro por parte do Ministério de Educação, o próprio prolongar do prazo das permutas já mostrava algum incómodo na 5 de outubro.
Mas se o concurso para professores de quadro será apenas para quem quiser, ficamos desde já a saber que as vagas serão em menor número. Só falta saber se haverá vagas suficientes para “compensar” tanta insatisfação.
E assim vai o concurso de professores, uma confusão de todo o tamanho onde o extraordinário é não existir nada de extraordinário.
Isto tudo faz-me lembrar aquela expressão, “quanto mais se mexe…”
A secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, anunciou nesta sexta-feira à noite, que no próximo ano lectivo será aberto um concurso extraordinário destinado a professores dos quadros (mobilidade interna). Segundo a governante, este procedimento vai permitir que os docentes colocados este ano a centenas de quilómetros das suas áreas de residência “possam corrigir estas situações”.
“O concurso não é obrigatório. Só quem quiser é que concorre”, especificou Alexandra Leitão. Por lei, o concurso de mobilidade interna realiza-se de quatro em quatro anos, sendo que o último foi concluído este Verão.
Ministério da Educação vai abrir novo concurso para professores do quadro
(Público)