Depois do chumbo presidencial o António Costa insistiu que “as estruturas sindicais mantiveram a sua posição de intransigência, não aceitando negociar nada que não fosse a recuperação integral de 9 anos, 4 meses e 2 dias”.
Pois bem caro senhor António Costa a realidade factual é que o tempo de serviço dos professores esteve congelado 9 anos, 4 meses e 2 dias. Todos os professores são intransigentes com a realidade, com a verdade dos factos não se brinca. A verdade não é negociável.
O senhor António Costa aparenta não conviver maravilhosamente bem com a verdade. A habitual comparação entre carreiras diferentes para justificar outros números é uma falácia. Só um vendedor muito desonesto procura vender um carro com 9 anos ao preço de um carro com apenas 2.
Estas coisas apenas acontecem na redoma da fantasia em que parece que muitos políticos insistem em viver.
Diz ainda este senhor que “a recuperação integral de 9 anos, 4 meses e 2 dias foi expressamente rejeitada pela Assembleia da República na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019”. Como é possível fazer esta afirmação?
Antes pelo contrário, a recuperação do tempo de serviço foi expressamente aprovada pela Assembleia da República na votação na especialidade do Orçamento do Estado de 2018 (Artigo 19º da Lei do Orçamento de Estado de 2018). O que não foi cumprido.
E a desculpa esfarrapada do “não há dinheiro” e a repetida ad nauseam “sustentabilidade e compatibilização com os recursos disponíveis” soa a falso, porque enquanto houver dinheiro para a Assembleia da República gastar milhões de euros em subsídios para viagens e alojamentos não me venham falar em “responsabilidade orçamental”.
Os Portugueses pagam muitos impostos, há muito dinheiro, mas é gasto em má despesa:
Salvar os bancos já custou 14,6 mil milhões aos contribuintes
Estado gastou mais de 768 milhões de euros com bancos falidos em 2017
Governo pede mais 886 milhões para bancos falidos
https://www.jn.pt/economia/interior/governo-pede-mais-886-milhoes-para-bancos-falidos-10100965.html
Benefício indevido de Manuel Pinho rendeu 852 milhões de euros à EDP
O país onde um gestor ganha 160 vezes mais do que os seus trabalhadores.
https://www.facebook.com/ganhemvergonha/videos/124935781785969/
Haja vergonha!
Sr. professor Zé
Um primeiro ministro que não honra a palavra dada.