Como referi ontem, o estudo do CNE tem alguns dados interessantes. E um deles é o tempo de aula que é gasto com aprendizagem e o que é gasto com problemas disciplinares.
Fica claro que que quantos mais alunos tem uma turma menor é a rentabilidade do seu ensino. Que a Finlândia não é tão pura assim, e que a Polónia, que aposta claramente na autonomia escolar deixou de ser nossa parceira estatística e brilha a olhos vistos. E também reparamos que em regimes com uma “rédea mais curta” – Japão, Coreia, Rússia – o número de alunos não afetou a rentabilidade da aula. Sobre o Brasil, apesar de alguns projetos piloto interessantes e que o ComRegras deu destaque, ainda têm um longo caminho a percorrer…
Por fim um lamento, ninguém da comunicação social pegou neste assunto, e é apenas um dos principais problemas do ensino em Portugal. Porque razão é que esta temática continua a ser remetida para um plano secundário?