Depois da retirada dos livros, baseada nas comparações do jornal Público e que teve eco na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Ricardo Araújo Pereira “desmontou” a acusação no programa Governo Sombra. A sua “performance” tornou-se viral e o jornal Público não ficou nada bem na fotografia…
Hoje a Porto Editora decidiu voltar a recolocar os livros à venda, não tirando uma vírgula ao que estava escrito anteriormente.
A editora decidiu “pôr fim à suspensão de venda”, lê-se num comunicado emitido esta terça-feira, em que a empresa livreira diz ter ficado comprovada “a não existência de qualquer discriminação” nos blocos de actividades diferenciados para rapazes e raparigas, dos quatro aos seis anos.
A empresa justifica que decidiu suspender a venda daqueles artigos para permitir uma análise serena e ponderada de um caso que gerou imediata polémica assim que foi conhecido e também para denunciar o que classifica de “lamentável manipulação”.
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“Tendo-se concretizado os objectivos pretendidos e comprovado a não existência de qualquer discriminação, põe-se fim à suspensão da venda daqueles livros no quadro do exercício pleno da liberdade de expressão da autora e das ilustradoras, bem como da liberdade de edição, respeitando estes valores fundamentais”, afirma a empresa.
Fonte: jornal Público