“É apenas mais uma ferramenta que teremos no nosso arsenal disciplinatório”
“Nada disto é obrigatório. Por isso, se os pais quiserem, podem dar-nos o consentimento para usar esta medida disciplinatória – ou podem negar o consentimento”.
Trago este assunto a debate pois sei que há um número significativo de pessoas que defende a punição física como forma de disciplinar as crianças. Sou e serei sempre contra a utilização da violência como estratégia regular de resolução de problemas disciplinares. Porém, aceito que em momentos excecionais, uma palmada diga mais do que mil palavras, principalmente numa relação familiar.
Nos EUA, os pais podem agora autorizar os professores a bater nos filhos em contexto de sala de aula. Parece-me no mínimo estranho ter um professor que tem autorização para bater no Zé, na Maria e no António, enquanto o Paulo, a Ana e o Marco ficam a salvo do tabefe.
Há coisas que só mesmo a criatividade americana permite, nomeadamente um “código de conduta” para a famosa reguada…
A medida proposta especifica que a palmatória não poderá ter mais de 60 centímetros de comprimento, 15 centímetros de largura e 19,05 milímetros de espessura. Além disso, o uso da palmatória tem o limite máximo de três palmadas. “O estudante será levado para um escritório de porta fechada. O estudante vai colocar as mãos sobre os joelhos ou uma mobília e será atingido com a palmatória nas nádegas”
Isto até parece um skech dos Gatos Fedorentos…
Palmatória volta às escolas norte-americanas
Tema absurdo.
E haverá professores interessados nesta tarefa?
Que lhe batam os pais, que é uma das coisas que sabem fazer…