O Governo está a ponderar a hipótese de fornecer apoio educativo em casa e condições especiais de avaliação aos alunos com doenças consideradas de risco face ao novo coronavírus (covid-19).
De acordo com o jornal Público, que avança a notícia este sábado, o Ministério da Educação está a elaborar um plano para alunos de “grupos de risco” inspirado nas medidas em vigor para as crianças e jovens com doença oncológica.
Uma portaria publicada em 2017 sobre crianças e jovens com doença oncológica deixa algumas pistas sobre aquilo que poderá ser o próximo ano letivo para alunos de risco.
“Condições especiais de avaliação e de frequência escolar; apoio educativo individual em contexto escolar, hospitalar ou no domicílio, presencial ou à distância, através da utilização de meios informáticos de comunicação; adaptações curriculares e ao processo de avaliação”, pode ler-se na portaria, citada pelo mesmo matutino.
A cerca de duas semanas do regresso às aulas, alguns pais e diretores de escolas têm-se queixado da falta de orientações por parte do Ministério.
Ao Público, o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues, garantiu: “A educação sempre foi garantida aos alunos que, por qualquer motivo de saúde, infelizmente, não podem frequentar a escola”.
Atualmente, a proporção de crianças e jovens infetados com covid-19 oscila entre 3,7% (grupo dos 0 aos 9 anos) e 4,8% (10-19 anos) de um total de 57.074 casos confirmados desde o início da pandemia em Portugal.
Fonte: ZAP
E os alunos com familiares diretos, agregado, doentes de risco?