«Estou farto de me pedirem relatórios de alunos perdidos nesta voragem criminosa. De grelhas estúpidas, de percentagens estúpidas, de classificar um aluno repartindo-o em competências e capacidades e, e … como se fossem bifes cortados aos bocados, de interromper aulas para mandar calar mal educados e ter de deixar de lado e esquecidos os que realmente querem aprender. Se isto é ser professor, vou ali vestir a farda de polícia e volto já. Deveriam de inventar estratégias por terem vergonha de criarem escolas/depósitos em vez de espaços calmos e silenciosos onde o prazer de aprender faria realmente pessoas com P maiúsculo.
Andam a fazer experiências com seres humanos, verdadeiros laboratórios de cobaias. Depois metem os filhos em colégios privados de onde expulsam quem lhes perturba os seus descendentes. A Idade Média com computadores.
MISÉRIA DE PAÍS!!!!! Com poderosos de miséria.
Olha! Mandem-me mais umas grelhas para preencher para melhorar as aprendizagens. Ou como todos passam vão livrar-nos de fazermos figuras de imbecis de uma vez por todas?
QUERO ENSINAR PORRA!!! E quero que aprendam. Alunos que nada querem da escola vivem os seus melhores anos da vida com uma pena de prisão de 18 anos. É uma pena muito pesada!
Acho que só vai sobrar o nome de Escola? Afinal hoje não será apenas um edifício (prisional) disfarçado?
Passem bem!»
Texto do colega João Viegas
(8-11-2019)