Subscrevo e proponho que os contratos assinados sejam rescindidos com justa causa.
Os diretores querem que o Ministério da Educação autorize que as refeições voltem a ser confecionadas nas escolas. “O ME devia dar hipótese às escolas de voltarem a cozinhar as refeições”, defende Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
Nos últimos tempos têm-se sucedido as denúncias de refeições escolares sem qualidade e com pouca quantidade, servidas por empresas de catering. “Em escolas como a minha, com cozinha própria, as refeições são muito melhores em qualidade e quantidade”, garante Filinto Lima, que dirige o agrupamento Dr. Costa Matos, em Vila Nova de Gaia.
O dirigente admite que as escolas teriam de contratar mais funcionários, mas frisa que já possuem os equipamentos. Filinto Lima critica que o preço mais baixo seja o único critério para atribuição dos contratos às firmas de catering.
O Estado paga às empresas entre 1,18€ e 1,47€ por refeição. “Com valores assim, as empresas tentam ‘espremer’ ao máximo e não cumprem o caderno de encargos. É preciso coragem política para aplicar coimas”, disse.
PORMENORES
Empresas gerem 67% Nas escolas de 2º e 3º ciclo e no secundário existem 1148 refeitórios. Em 776 (67%), a comida é feita por empresas de catering, em 348 é cozinhada nas escolas e 24 são de gestão autárquica. Só a Uniself gere 600.
Fonte: CM