A notícia foi publicada aqui, mas depois de uma leitura mais atenta, constatamos quais as restrições mais eficazes no combate ao covid-19. Os resultados são muito interessantes e fidedignos, pois trata-se de um estudo que inclui 131 países.
A minha esperança é que o nosso Governo e a DGS o tenham visto.
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Podemos constatar que a restrição de viagens internacionais, serviços, transportes públicos ou mesmo obrigatoriedade de permanecer em casa, não afetam de forma significativa a propagação do vírus. Por outro lado, o levantamento de restrições a eventos públicos, escolas e aglomerações acima de 10 pessoas, potenciam, de forma significativa a propagação do vírus.
Existe uma fratura clara na sociedade entre os que defendem um maior número de restrições e os que defendem o oposto. Tirando a parte dos radicais e crentes em algo que ninguém consegue explicar, a ciência continua a ser a forma mais credível e eficaz de lidar com o problema.
Tal como tenho referido desde junho, o ensino misto, ou tão falado B-Learning, devia ter sido a 1ª escolha, não se trata de ensino à distância, ninguém quer isso, alunos e professores fartaram-se de trabalhar e ficou provado que esse tipo de ensino, mesmo com a ajuda do #EstudoEmCasa não é eficaz.
Volto a trazer para cima da mesa a proposta apresentada em junho sobre o modelo de ensino misto, não é perfeito e naturalmente que cada escola poderá ajustá-lo à sua realidade, mas numa altura em que caminhamos para os 4,5,6,7, 10 mil casos diários e entupimento dos hospitais, está na altura de tomar decisões, antes que as mortes associadas ao covid e não associadas ao covid nos toquem.
Dia 2 de novembro será dia de luto nacional, assumamos desde já que a abertura das escolas, tal como foi feita, falhou, e façamos os devidos ajustamentos a fim de evitar mais dias de luto…
* não apresento propostas extra escola pois não sou especialista na área.