Depois da prometida redução do número de alunos por turma, a implementar a partir de 2017/2018 e da notícia do alargamento do ensino pré-escolar para as crianças de 3 anos até 2018, surge agora mais uma promessa que é o descongelamento das carreiras a partir de 2018.
Não deixa de ser curiosa esta forma de governar à distância, alimentando o povo com a cenoura colada à frente do nariz sem que este a consiga trincar. Isto de criar expetativas na atual conjuntura político-económica, nacional e europeia, revela uma enorme confiança ou uma enorme insensatez.
Mas estou descansado, pois estamos a falar de política e de políticos, onde o seu passado é fértil em promessas transparentes e cumpridas, que nos deixaram todos orgulhosos pelos votos colocados na urna.
Continuam os “bons exemplos”…
O que isto significa é que, depois de concluída a reversão dos cortes salariais (no último trimestre deste ano), deixam de estar previstos aumentos transversais para os salários do Estado. Ainda assim, alguns trabalhadores poderão ver a sua remuneração melhorar quando forem reabertas as progressões, que estão congeladas há sete anos, já que o Governo demonstra a intenção de, a partir de 2018, os funcionários públicos voltarem a poder avançar na carreira.
Menos poder de compra
O congelamento generalizado dos salários significa que os funcionários terão uma perda do poder de compra nos próximos anos, uma vez que o Governo prevê um aumento dos preços ao longo da legislatura (a inflação prevista deverá oscilar entre 1,6% e 1,8%). E mesmo o fim dos cortes salariais, que será total a partir de Outubro deste ano, não garante que os trabalhadores do sector público vão retomar o nível remuneratório que tinham em 2010. Além da inflação nos últimos anos, aumentaram os descontos para a ADSE e a situação fiscal, tal como a dos restantes portugueses, agravou-se.
Se o Sr. Schäuble deixar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pois…
Não vou esquecer e vou ficar à espera … não tenho memória curta!!!!
Falam de cortes salariais na Função Pública, mas esquecem-se dos que nela trabalham há mais de 20 anos e só recebem o salário mínimo. Com a reposição dos salários, só ganham os que já auferiam salários mais elevados. No final das contas, temos os que comem camarão e os que só chupam a cabeça já chupada.
E há quem nem sequer tenha salário… E há quem fuja do seu país e viva em tendas cheias de lama… Há sempre alguém pior do que nós, mas o nivelamento por baixo para conforto emocional julgo que não leva a lado nenhum. Digo eu sei lá…
Pois sabe lá é isso mesmo
Se estivermos vivos…