“Para além da questão das despesas, existem outros factores a ter em conta: os descontos, com penalização, para a Segurança Social, no caso de horários incompletos; um horário, muitas vezes incompleto, distribuído entre escolas de um mesmo agrupamento; a atribuição de cargos, nomeadamente direcções de turma, a quem já está com horários complicados; … Depois ainda há quem se admire de já não haver docentes em certas zonas.” Luís Pereira
“Sou Diretor E Não Devia Ter Ficado Tanto Tempo Sem Dar Aulas”
“Os diretores são o posto avançado do ME na escola. Centralizam um imenso número de decisões, designam pessoas por fidelidades e silêncios, selecionam quem entendem para formações e etc, etc. Os outros órgãos, chamados de administração e gestão, são decorativos e para ilusão de um funcionamento democrático.
Nada de estranho….era tal e qual o que deles se esperava aquando da publicação do DL 75/2008, no tempo da MLR de triste memória.
Generalizar é sempre injusto para uma meia dúzia deles …. Mas, infelizmente, muitos esqueceram-se que a carreira é a de professor e exercem o cargo com autoritarismo, obediência servil e construindo o seu ambicioso CV.” Graça Bastos
“Não concordo! Andei nessa escola de que dizem horrores e sempre adorei aprender! Apenas não passava tanto tempo na escola! Esse é o verdadeiro problema! Para além de que sempre me incutiram a noção dos deveres! Hoje, parece que apenas existem direitos! Não acredito em aprendizagem sem esforço!! Digo mesmo muito esforço!!” Amélia Ferreira
Comentários retirados da página do Facebook do ComRegras
Na minha perspectiva, o grande problema de fundo é que o universo de professores foi “fintado” pelos sucessivos ministérios da educação relativamente a uma questão fundamental: o modelo de gestão de uma escola. A “superestrutura” tratou de ressuscitar o modelo do Reitor/Diretor, grato ao Estado Novo, de forma subreptícia. É coisa que convém a uma certa e persistente elite.
Até hoje, poucas ou nenhumas foram as forças partidárias que questionaram o poder político sobre as razões que conduziram à eliminição pura e simples do modelo conhecido como de “Gestão Democrática”. Muito menos foram as que reivindicaram o seu regresso.
Escreve quem, aos 66 anos, quer continuar a chatear este e outros poderes. E a fazer todas as greves para conseguir que todas(os) as(os) nossas(os) estudantes consigam um 25 de Abril a sério