É um direito e não se restringe aos professores. Este tipo de notícias que dá a entender que os professores são os maus da fita não me agrada nada.
Se isto é um problema tão grande, então coloquem a data das eleições em período não letivo.
As dispensas legais, até nove dias úteis, para participação em ações de campanha estão a afetar sobretudo escolas do Interior
A tradição de realizar eleições autárquicas no início do outono, que se mantém constante desde 2005, está novamente a causar problemas às escolas, sobretudo no Interior do país, com muitas ausências autorizadas de professores – além de outros funcionários – envolvidos em listas.
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A impossibilidade de contratar docentes que a curto prazo assegurem as tarefas dos candidatos é uma das maiores críticas dos diretores: “Até há uns anos podíamos pedir a substituição de professores durante o período da campanha eleitoral”, lembra Manuel António Pereira. “Agora não são substituídos durante duas semanas inteiras, numa altura em que estamos a tentar criar regras para o ano letivo”, critica, acrescentando que as consequências não se resumem às duas semanas sem aulas: “Isto causa um enorme impacto em todo o ano letivo”, considera.
Tendo em conta os exemplos recolhidos, a nível nacional o total de professores atualmente fora das escolas por estarem envolvidos em campanhas deverá chegar à casa das centenas. Mas o número exato é difícil de apurar, porque o Ministério da Educação não mantém registo: “A gestão de recursos humanos faz parte das atribuições dos diretores, pelo que esta dispensa de serviço não tem de ser comunicada ao Ministério da Educação mas apenas aos diretores”, explicou o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues.
Por lei, estas ausências podem ser gozadas por todos os que constem de listas eleitorais (incluindo suplentes), são válidas pelo período da campanha e não implicam qualquer perda de vencimento ou de tempo de serviço.
Campanha das autárquicas tira professores das salas de aula
(DN)
Ai, benzós Deus, que falta de paixão e profissionalismo e de missionarismo.
Então andam nas arruadas!? Em vez de flexibilizarem?
Outra vez o ataque aos professores? Tenham vergonha!