É hoje notícia no DN que o número de professores sobe pela primeira vez desde a troika. Esta situação acontece devido à queda abrupta do número de professores, cerca de 25000, que ocorreu nos últimos 4 anos. Importa salientar que muitos dos colegas que saíram foi por reforma, com cortes significativos. Os restantes estão naturalmente associados ao redimensionamento das turmas, aumento da carga laboral, mega-agrupamentos e afins.
As escolas estão no “osso”, temos um sistema educativo que continua ligado às máquinas, com parcos recursos e professores em burnout. Inverter o ciclo não é assim tão difícil depois de se ter batido no fundo. A questão que se coloca é até onde é que vamos subir?
No final da notícia, surge um comentário de César Paulo, presidente da Associação Nacional de Professores Contratados, solicitando que a equipa ministerial abra novos concursos extraordinários. Eu digo já que sou contra, já chega de ultrapassagens pela direita e pela esquerda, já chega de professores concorrerem a certos lugares que ficam inacessíveis a outros. Sim aos concursos! Sim à entrada de todos os professores contratados necessários ao sistema! Mas através de um concurso geral, onde todos os professores possam concorrer a todas as vagas, permitindo assim uma mobilidade há muito ansiada.
Nota: Não deixa de ser estranho que tenha de ser um elemento externo ao ME a fornecer estes dados, o “nosso” Arlindo continua a ser um autêntico “tribunal de contas” da tutela. Que continue por muitos e bons anos a ser uma fonte de credibilidade e como a revista Visão o apelidou, o “guardião” dos professores.
aINDA NAO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E É PENA!!!!!!
SERIA SÓ SUBIR!!!!
Boa noite,
Fico lisonjeada pelo vosso agrado pela fotografia, mas agradeço que mencionem o autor.
Cumprimentos,
Helena Henrich/ Into the timeless