Partilho o comunicado da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Marinhais, sobre a alegada discriminação no recreio escolar.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Marinhais vem por este meio pronunciar-se sobre a notícia publicada na página online do Jornal Público do dia 8 de Janeiro de 2019 e que tem por título “Escola reserva campo de jogos para meninas e pai queixa-se à comissão para a igualdade de género”, da autoria de Ana Cristina Pereira.
Pretende também mostrar o seu apoio à Direção do Agrupamento de Escolas de Marinhais.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Marinhais tem conhecimento do horário que regula a utilização do campo de jogos do Centro Escolar de Marinhais. O mesmo já está em vigor há vários anos e vem da anterior direção do Agrupamento.
Está organizado para que cada ano possa usar, em dia específico, o espaço. A sexta-feira está reservada às meninas, para estas terem a oportunidade de o usar.
Não o consideramos como uma forma de discriminação de género – nem positiva, nem negativa – mas sim como uma forma de regulamentar o uso de um espaço desportivo, abrindo-o a todos os alunos da escola.
A Direção do Agrupamento de Escolas de Marinhais promove o pluralismo e a igualdade de oportunidades entre os alunos. E esse documento comprova-o. Não consideramos que se estejam a reproduzir estereótipos e preconceitos dentro do espaço escolar.
Aliás, consideramos que o mito de que os rapazes são melhores no futebol que as meninas persiste, e louvamos que a presente direção, assim como a anterior, encorajem as meninas a participarem, capacitando-as e aumentando a sua auto-estima desportiva.
No entanto, entendemos que as escolas têm outros problemas mais prementes para resolver, nomeadamente, o número insuficiente de assistentes operacionais para todo o espaço escolar, a dotação financeira que a escola tem para fazer face a todas as despesas, incluindo a manutenção do espaço escolar da Escola Sede do Agrupamento, que tem mais de 25 anos.
Sim, as escolas em Portugal têm muitos problemas e precisam de muita ajuda dos pais para os resolver, mas este, no entender da Associação de Pais não é um problema real. Apenas mediatização de uma “não notícia” de um jornal de referência em Portugal! Um exagero!
Fonte: Facebook
Mais valia estarem [email protected] em relação ao conteúdo da notícia… Seriam menos [email protected] se se referissem apenas às outras reclamações! A sociedade portuguesa ainda está muita tacanha e verde em relação às questões de género…
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