Que comecem os jogos para a angariação de votos…
O PSD pode vir a apresentar um projeto de lei no Parlamento que recupere o tempo integral de serviço dos professores ao longo de duas legislaturas, em moldes semelhantes à solução que o Governo Regional da Madeira adotou e que colocou uma pedra na contestação no arquipélago.
A acontecer em meados de janeiro o anúncio de um anteprojeto com tal estratégia, os sociais-democratas ultrapassariam o Executivo pela “direita” e ganhariam uma bandeira em ano eleitoral.
A intenção partiu de alguns deputados do PSD, ouvidos pelo JN horas após o veto presidencial ao diploma do Governo. Estes parlamentares querem antecipar-se a qualquer movimentação à Esquerda ou do próprio PS que passe por evitar os efeitos da contestação no setor
“A recuperação final dos nove anos em causa ficaria concluída até 2027 e só arrancaria no Orçamento do Estado de 2020, com o novo Governo eleito”, adiantou um dos parlamentares social-democratas, que indicou que o tiro de partida depende agora do líder do partido e que caberá a David Justino, vice-presidente de Rui Rio e ex-ministro da Educação, a coordenação de tal iniciativa legislativa.
O núcleo duro de Rio reúne-se na próxima semana e em cima da mesa estará o chumbo do diploma do Governo por Marcelo.
Ao JN, fonte oficial da direção laranja garantiu que “o PSD está preocupado, mas, neste momento, é responsabilidade do Governo resolver este problema, até porque é quem detém os valores do impacto financeiro de qualquer medida que venha a avançar”.
“O presidente do PSD já disse e insistiu: defende a recuperação na íntegra dos nove anos de serviço e que não deve haver soluções que, por um lado, desestabilizem as contas públicas, e que, por outro, levem a que existam professores de primeira na Madeira e de segunda no continente”, frisou a mesma fonte. Para já, na São Caetano à Lapa, “é o que há e nada mais do que isso”, acrescentou.
Ao JN, David Justino insistiu que o PSD já requereu a informação que “só o Governo tem sobre o impacto financeiro que uma recuperação integral pode ter”. Sendo que não acredita que atinja os 635 milhões de euros, como referiu António Costa no Parlamento.
Fonte: JN
Só se estiverem a gozar com os professores…
A recuperação do que é nosso deve começar já em 2019 e nunca prolongar-se por 7/8 anos. Com todos os revés que já tivemos na nossa profissão, não podemos admitir perder mais tempo. É pena que os políticos continuem a brincar com estas coisas sérias e que estas questões sejam usadas para jogos partidários. Tenham vergonha!
Mais uma anormalidade…
Só podem andar a gozar com a sanidade mental dos professores, “A recuperação final dos nove anos em causa ficaria concluída até 2027 e só arrancaria no Orçamento do Estado de 2020, com o novo Governo eleito”!
São todos uns tangas. Temos que estar unidos e fazer uma votação bem dura. Como nenhum partido nos serve. Voto nulo ou nunca votar
Se não votares os outros decidem por ti.
Votos nulos,brancos ou abstenção não dão cadeiras vazias no parlamento.
Mondego, achas que essas 2 opções são as mais convenientes? Estarias a dar vantagem a quem vota.
Pensa bem. No nosso interesse o ideal é que não haja uma maioria “rosa”,para isso vota nos partidos dos extremos 😉
Que palhaçada ?
Estes do PSD devem estar a sonhar… nem que apresentassem um projeto para uma legislatura…. PSD vá de retro, já conhecemos as vossas promessas!
Nesta altura, sem preconceitos, para mim só uma social-democracia e autêntica, em vias dos modelos nórdicos, e no espetro partidário em Portugal só me resta o BE que bem pode mudar de nome para não gerar confusões!
A opinião pública e os próprios comentadores, da forma como opinam, ainda não perceberam que os professores não querem recuperar quilo que já pagaram. Querem sim é deixar de ser penalizados e continuarem a pagar eternamente. E só há uma forma de o fazer, é serem reposicionados no escalão onde deveriam estar, caso não houvesse congelamento.
Todo o tempo que passa após o descongelamento da carreira sem que haja reposicionamento é tempo que os professores continuam a ser penalizados.
Quando o PM diz que não há dinheiro, então que se desemerde, porque ele não pode continuar a pedir aos professores que paguem a sua má gestão.
O PM não pode querer fazer boa figura oferecendo manuais a quem não precisa, oferecendo assinaturas digitais aos alunos de milhões de euros enquanto não honrar os seus compromissos constitucionais, que é pagar o devido salário aos professores.