A necessidade de tecnologia nas escolas é um dado adquirido e num modelo educativo que visa a transversalidade e uma avaliação diferenciada, os meios tecnológicos são manifestamente necessários e como podemos constatar insuficientes.
Os computadores são antigos, lentos e muitos deles só funcionam graças aos professores de informática que aproveitam peças de outros computadores para manter uns quantos operacionais.
O número de alunos por computador tem vindo a aumentar, o que não deixa de ser um contrassenso, tendo em conta o discurso de necessidade tecnológica das escolas, dos alunos, da sociedade em geral.
É preciso investir na Escola Pública, mas não pensem que a situação é melhor na Escola Privada. Este é um problema transversal.
O défice é uma prioridade nacional, mas a redução efetiva do défice tem aumentado outros défices que também têm/terão um custo e que nunca entram para as contas.
Ficam duas imagens do estudo apresentado no site da DGEEC e o respetivo documento.
A escola do séc. XXI é assim. Tecnologia só em escolas piloto ou em papéis super modernos onde a inclusão aparece como tema.
O mundo real não interessa para nada. O único interesse são as estatísticas para apresentar na CE sobre não retenção.